Diretoria do Fórum da Baixada

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Audiência Assembleia Legislativa

segunda-feira, 31 de julho de 2017

UTILIDADE PÚBLICA CONTATO DAS VIATURAS DA PMMA

São 90 viaturas que estão 24 horas do dia à disposição dos moradores da região metropolitana de São Luís. Veja abaixo os contatos telefônicos de cada uma:



Bairro        Telefone
Alemanha- 98883-0487
Angelim- 98882-5569
Anil- 98883-0649
Anjo da Guarda I- 98802-3371
Anjo da Guarda II- 98802-45 07
Araçagi- 98876-0169
Areinha- 98883-0652
Aurora- 98882-5568
Bairro de Fátima- 98883- 0490
Barreto- 98883-0655
Bequimão- 98882-5407
Bom Jesus- 98802-7732
Camboa- 98883-0493
Centro- 98883-0504
Cidade Olímpica I- 98802-7971
Cidade Olímpica II- 988158302
Cidade Operária- 988650520
Cohab- 988760164
Cohafuma- 98883 -0130
Cohama- 988760165
Cohatrac I- 988650631
Cohatrac II- 988760163
Coheb do Sacavém- 988027862
Coroadinho I- 988024508
Coroadinho II- 988025426
Coroado- 988830653
Estiva- 988650325
Filipinho- 988830506
Forquilha- 988825474
Ilhinha I- 988760166
Ilhinha II- 988825397
Ipem São Cristóvão- 98864-1279
Ipase/ MaranhãoNovo- 988825585
J.Câmara/Panaquatira- 988830503
Jaracati- 988825567
Jardim Eldorado- 988760168
Jardim Tropical- 988650519
João Paulo- 988830646
Lagoa da Jansen I- 988830650
Lagoa da Jansen II- 988830651
Liberdade I- 988830495
Liberdade II- 988830498
Litorânea I- 988760170
Litorânea II- 988760171
Lira- 988830657
Madre Deus- 988830656
Maiobão- 988158303
Maracanã- 988650327
Monte Castelo- 988830501
Olho D’Água- 988760172
Paço do Lumiar/ Maioba- 98883-0659
Paranã- 988650523
Parque Shalon- 988760173
Parque Vitória- 988760174
Planalto Vinhais I- 988825396
Raposa- 988830500
Renascença I- 988760175
Renascença II- 988760176
Reviver- 988080660
Ribamar/ Centro- 988830502
Santa Clara- 988650522
Santo Antônio- 988830654
Sá Viana- 988027729
São Cristovão I- 988027637
São Cristovão II- 988650332
São Francisco I- 988760177
São Francisco II- 988760167
São Raimundo- 988650329
Sol e Mar/ Divinéia- 988760178
Tibiri- 988650484
Turu/ Chácara Brasil- 988025406
Vila Bacanga- 988027863
Vila Brasil- 988650013
Vila Embratel I- 988025431
Vila Embratel II- 988025560
Vila Esperança- 988650326
Vila Flamengo- 988650330
Vila Isabel Cafeteira- 988025565
Vila Itamar- 988027809
Vila Lobão- 988027814
Vila Luisão- 988025405
Vila Maranhão- 988027796
Vila Nova- 988027805
Vila Palmeira- 988030647
Vila Passos- 988030658
Vila Vitória-
988650328
Vila Sarney Filho- 988650521
Vinhais- 988825399
Telefone Geral: 190

sexta-feira, 28 de julho de 2017

"ADESÃO DO MARANHÃO" À INDEPENDÊNCIA DO PAÍS COMPLETA 194 ANOS: ENTENDA UM POUCO DESSA HISTÓRIA

Termo oficial de adesão do Maranhão à independência do país foi assinado no dia 7 de agosto de 1823, na cidade de Caxias, distante 368 km de São Luís.
Arquivo Público do Estado do Maranhão reúne documentos importantes daquela época.
O Maranhão era rico e tinha forte ligação com Portugal, por isso, resistiu até o último momento quanto a aderir à independência do Brasil em relação a Portugal. Foi preciso cercar São Luís por mar e ameaçar destruir a cidade para que a província se rendesse por completo. Isto foi no dia 28 de julho de 1823, há exatos 194 anos.
Para refletir sobre a data, a exposição “28 de julho, 194 anos da Independência do Maranhão, documentos e obras raras”, começou nessa quinta-feira 27/7 e vai até segunda-feira (31), na sede do Arquivo Público do Estado do Maranhão, que fica na Rua de Nazaré, no Centro Histórico de São Luís.
A Lei Estadual 2.457, que trata sobre o feriado é de 1964, mas até 2014, o feriado era pouco conhecido, tanto que a iniciativa privada não alterava a rotina. A partir de 2015, isso passou a ser fiscalizado pelas autoridades competentes e este feriado estadual não ficou mais restrito apenas às repartições públicas.
HISTÓRIA
O motivo da resistência maranhense à época era por conta da elite que dominava o Maranhão. O grupo não aceitava as ordens vindas do Rio de Janeiro, capital do Brasil Imperial, por ter interesse em continuar com as relações com Portugal por conta das situações política e econômica.
O termo oficial de adesão do Maranhão à independência do país foi assinado no dia 7 de agosto de 1823, na cidade de Caxias, distante 368 km de São Luís. A solenidade foi na Igreja da Matriz.
Thomas Cochrane, escocês, foi quem chefiou a esquadra de guerra da Marinha Brasileira. Como ele venceu a batalha, entrou para a história também como o primeiro marquês do Maranhão.
Thomas Cochrane teve papel fundamental na história do Maranhão (Foto: Reprodução/TV Mirante)
“No Maranhão, a adesão só acontece no dia 28 de julho, na Bahia foi 2 de julho e no Pará, 15 de agosto. Isso mostra como tínhamos projetos diferentes no país naquele momento. No caso do Maranhão, os interesses quanto a exportação, a manutenção da escravidão e as relações políticas eram muito mais vinculados a Portugal do que aquela ideia nova de união com o Rio de Janeiro”, disse o historiador Marcelo Cheche Galves.
Segundo o historiador, as tropas militares do Império chegaram ao Maranhão após desembarcarem por Piauí e Ceará. Eles entram no Maranhão na região onde hoje é o município de São Bernardo, a 106 km de Buriti-MA. De lá foram até as lavouras de algodão, às margens do Rio Itapecuru. Esta incursão foi por volta do início de junho. A região do Itapecuru aderiu imediatamente à ideia defendida pelas tropas do Império. São José de Matões, em Caxias, foi o primeiro vilarejo a aceitar a imposição.
Em São Luís, depois da batalha que resultou na adesão de todo a província à ideia vinda do Rio de Janeiro, os movimentos de resistência não pararam e vários eventos como conflitos em via pública e arrombamentos de lojas, por exemplo, foram registrados até o fim do ano seguinte: 1824.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Vereadora de Farroupilha diz em sessão que nordestinos "sabem roubar que é uma maravilha"


Na noite de segunda-feira (22/5) a Vereadora Eleonora Broilo (PMDB) do município Gaúcho de Farropilha/RS fez uso da tribuna da câmara achando que estava em uma pocilga, seu habitat natural, já que possui a boca porca e a mente preconceituosa.
Diante das agressões verbais dirigidas ao povo nordestino pela infeliz Edil, venho a público reiterar as inúmeras postagens de repudio contra as afirmações desse desequilibrado ser humano que não merece ocupar uma casa Legislativa e sobretudo precisa ser averiguado forma e ética como a mesma atua em atendimento médico, já que se diz “medica Pediatra”.
A atitude da vereadora, desequilibrada e desproporcional, não se constitui apenas em covarde violência praticada contra uma região, mas um ataque à própria Nação Brasileira, à sua tradição e a todos que a compõem.
Esperamos que tais denúncias, sirva de incômodo aos Órgãos Protetores dos Direitos Humanos, em especial, aos Ministério Público Gaúcho, assim como, ao judiciário. 

Nos dias atuais de intensa mobilização no combate à corrupção e na defesa da moralidade, tenho o dever de lembrar o compromisso da Ordem dos Advogados do Brasil com a causa da justiça. O Estado democrático de Direito, conquista e patrimônio da cidadania, não admite retrocessos.
Nesse aspecto, ressalto a permanente defesa que a OAB faz à liberdade de expressão e às garantias individuais, aí compreendendo os sagrados direito ao contraditório e à presunção da inocência, sem os quais não haverá justiça.
Porém, cabe lembrar que, aceitar apenas o pedido de desculpas já ensaiado pela vereadora é se contentar com algo muito pequeno diante de tamanha gravidade.
Na certeza que providencias serão tomadas pelos Órgãos mencionados, deixo aqui minha mais sublime solidariedade aos irmãos Nordestinos.


domingo, 9 de julho de 2017

VIVA A BAIXADA!

Artigo Escrito pelo Membro do Fórum da Baixada, Médico, doutor em Nefrologia, ex-reitor da UFMA, membro da AML, AMM, IHGMA e SOBRAMES.



A Baixada, a despeito de todos os maus -tratos, vive e resiste. 

Na semana passada, eu fui alcançado por diversas mensagens de baixadeiros que se identificaram com o artigo que aqui publiquei, constatando que há naquela região uma terra santa. Fiz referência ao meu torrão natal, minha amada Cururupu; mas diversos leitores me disseram que a descrição que apresentei os fez recordarem de suas próprias cidades natais, dadas as semelhanças dos aspectos geográficos que irmanam cada uma das cidades da baixada maranhense.

Uma obra que também pode fazer surgir esse amálgama de sentimentos, por elencar uma serie de escritos de elementos nostálgicos comuns, atende pelo nome de Ecos da baixada – coletânea de crônicas sobre a baixada maranhense e que se constitui numa daquelas iniciativas que a arte, na forma de literatura, pode se propor, quando tudo o mais, ao longo dos anos, falhou por incontáveis razões. O Eco é aquilo que reverbera mesmo depois da fonte originária ter cessado. Ele ricocheteia e se espalha, repetindo a palavra várias vezes, para que seja ouvida e quem sabe despertar em seus ouvintes passivos, esquecidos e alheios a atenção necessária.

A publicação é uma iniciativa do fórum da baixada maranhense e reúne uma plêiade de baixadeiros escritores amantes d sua terra que, a despeito da riqueza natural da diversidade multifacetada de mar, terra, rios, florestas, lagos, flora e fauna, de ter uma riquíssima cultura – até um sotaque peculiar, um léxico de palavras únicas – tem amargado, ao longo dos seus breve séculos de ocupação, o esquecimento e o desenvolvimento espasmódico que alcança só precariamente sua gente lutadora.

Ler o livro é fazer uma impressionante viagem por todos os rios e ter a mão uma ictiografia detalhada. Confesso que aprendi mais nomes de arvores que em todas minas leituras anteriores. O livro é feito por apaixonados que foram reunidos por inciativas do Advogado – devo acrescentar o espirito embaixador bixadeiro? – Flavio Braga, Presidente do Fórum.

A proposito, a palavra baixadeiro é desconhecida pelos dicionários com o sentido carinhoso que aqui menciono, como uma designação uma naturalidade, mais encontrei a palavra associada a um tipo cavalo rústico, que se desenvolveu naturalmente e por algumas intervenções humanas justamente em nossa baixada, desde o Brasil colônia. É um animal pequeno, resistente, totalmente aclimatado aos extremos de seca e cheia da região. É uma raça antiga e um patrimônio genético que honra a comparação com habitantes da região no aspecto tenacidade e resistência às intempéries.

Na obra que mencionei – ainda inédita – há ao mesmo tempo um toque de tristeza, quando se lê, por exemplo, na crônica de Nonato Reis, um lamento pelo Rio Maracu que, com o outros no Maranhão e talvez em estado mais grave morre a mingua ano a ano. Mas toda a hidrografia da Baixada está gravemente comprometida e as iniciativas até hoje são, na melhor das hipóteses tímidas. O Eco da Baixada deve ser distribuído nas escolas, na esperança de que crianças e jovens sensibilizados, se tornem ainda agora aqueles que farão de suas jovens vidas ecoar o chamado, não para salvar a natureza manifesta da baixada, mas para se harmonizarem com ela, como se seus rios e igarapés fosse suas veias que irrigam suas vidas.

A pena destes escritores que integram a obra faz as vezes de gritos proféticos. Clamam pelos rios com os elementos fundamentais de todo um ecossistema único e que arqueja, como se fosse a materialização das palavras do apostolo Paulo que, e sua Carta aos Romanos, diz: “Sabemos que toda natureza criada geme até agora, como e dores de parto.” (Romanos 8:22)
Quem nasceu naquele lugar sabe do que falo. A Baixada a despeito de todos os maus-tratos a que foi submetida, vive e resiste. Viva a Baixada!!